segunda-feira, 25 de abril de 2011

Não choro mais. Na verdade, nem sequer entendo por que digo ‘mais’, se não estou certo se alguma vez chorei. Acho que sim, um dia.Quando havia dor. Agora só resta uma coisa seca. Dentro, fora.

Tenho uma coisa apertada aqui no meu peito, um sufoco, uma sede, um peso, não me venha com essas história de atraiçoamos-todos-os-nossos-ideais, nunca tive porra de ideal nenhum, só queria era salvar a minha, veja só que coisa mais individualista elitista, capitalista, só queria ser feliz, cara. [ Caio Fernando Abreu ]

Ah, então foi pra ele que eu dei meu coração e tanto sofri? Amor é falta de QI, tenho cada vez mais certeza. [ Caio Fernando Abreu ]

Sabe que o meu gostar por você chegou a ser amor pois se eu me comovia vendo você pois se eu acordava no meio da noite só pra ver você dormindo meu Deus como você me doía de vez em quando eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno bem no meio duma praça então os meus braços não vão ser suficientes pra abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme só olhando você sem dizer nada só olhando e pensando meu Deus como você me dói de vez em quando. [ Caio Fernando Abreu ]

O que tem me mantido vivo hoje é a ilusão ou a esperança dessa coisa, esse lugar confuso, o Amor um dia. E de repente te proíbem isso. Eu tenho me sentido muito mal vendo minha capacidade de amar sendo destroçada, proibida, impedida. [ Caio Fernando Abreu ]

Tenho tentado aprender a ser humilde. A engolir os nãos que a vida te enfia goela abaixo. A lamber o chão dos palácios. A me sentir desprezado-como-um-cão, e tudo bem, acordar, escovar os dentes, tomar café e continuar.

Um band-aid no coração, um sorriso nos lábios ? E tudo bem. Ou: Que se há de fazer.

Meu coração é o laboratório de um cientista louco varrido, criando sem parar Frankensteins monstruosos que sempre acabam por destruir tudo.
TE DESEJO UMA FÉ ENORME. Em qualquer coisa, não importa o quê.
Desejo esperanças novinhas em folha, todos os dias. Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso. Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades. Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito.
[b]As coisas vão dar certo. Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz. Se não tiver, a gente inventa.[/b] Quero te ver feliz, sem melancolia nenhuma. Eu me recuso a descrer absolutamente de tudo. Eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas. Que a sua vida seja doce.
Repito sete vezes para dar sorte: que seja doce, que seja doce, que seja doce, que seja doce, que seja doce, que seja doce, que seja doce.
Que seja bom o que vier, pra você!

E nessa de cuidar, vou cuidar de mim. De mim, do meu coração e dessa minha mania de amar demais, de querer demais, de esperar demais. Dessa minha mania tão boba de amar errado. Seja feliz.

Rezo a Deus pedindo não cargas mais leves, e sim ombros mais fortes.


Chorei pela guerra cotidiana.
Pelas tentativas de sobrevivência.
Pelos apelos de paz não atendidos.
Pelo amor derramado. Pelo amor ofendido e aprisionado.
Pelo amor perdido.
Pelo respeito empoeirado em cima da estante.
Pelo carinho esquecido junto das cartas envelhecidas no guarda- roupa.
Pelos sonhos desafinados, estremecidos e adiados.
Pela culpa. Toda a culpa. Minha. Sua. Nossa culpa.
Por tudo que foi e voou.
E não volta mais, pois que hoje é já outro dia.
Chorei. Apronto agora os meus pés na estrada.
Ponho-me a caminhar sob sol e vento.
Vou ali ser feliz e já volto.

Tô me afastando de tudo que me atrasa, me engana, me segura e me retém. Tô me aproximando de tudo que me faz completo, me faz feliz e que me quer bem. Tô aproveitando tudo de bom que essa nossa vida tem. Relaxa, respira, se irritar é bom pra quem? Supera, suporta, entenda: isento de problemas eu não conheço ninguém. Queira viver, viver melhor, viver sorrindo e até os cem. Tô feliz, to despreocupado, com a vida eu to de bem

C.F.A
Não desviarei meus olhos por medo de ter minha mente lida, não sumirei por medo de desaparecer, não vou ferir por medo de machucar, não serei chata por medo de você me achar legal, não vou desistir antes de começar, não vou evitar minha excentricidade, não vou me anular por sentir demais e logo depois não sentir nada, não vou me esconder em personagens, não vou contar minha vida inteira em busca de ter realmente uma vida.
Dessa vez não vou querer tudo de uma vez, porque sempre acabo ficando sem nada no final.
Estou apostando minhas fichas em você e saiba que eu não sou de fazer isso. Mas estou neste momento frágil que não quer acabar. Fiquei menos cafajeste, menos racional, menos eu. E estou aproveitando pra tentar levar algo adiante. Relacionamentos que não saem da primeira página já me esgotaram, decorei o prólogo e estou pronta pro primeiro capítulo. '
Frágil – você tem tanta vontade de chorar, tanta vontade de ir embora... Tanta vontade de viajar para bem longe, romper todos os laços, sem deixar endereço.
Sinto-me terrivelmente vazio. Há pouco estive chorando, sem saber exatamente por quê. As vezes odeio esta vida, estas paredes, essas caminhadas de casa para a aula, da aula para casa, esses diálogos vazios.

Cansada, Cansada.
E tem o seguinte, meus senhores: não vamos enlouquecer, nem nos matar, nem desistir. Pelo contrario: vamos ficar ótimos e incomodar bastante ainda.
... É lenta e quase não fala. Tem olhos hipnóticos, quase diabólicos. E a gente sente que ela não espera mais nada de nada nem de ninguém, que está absolutamente sozinha e numa altura tal que ninguém jamais conseguiria alcançá-la.

Muito minhaa essa frase